domingo, 12 de agosto de 2012

Dia dos pais

Hoje é o dia dele... pai, amigo, conselheiro, o grande homem da minha vida. É impossível descrever o que ele é pra mim, a forma como a gente se da bem e a facilidade em que trata todo e qualquer assunto, as vezes deixando de ser somente pai e se tornando o meu melhor amigo.
Se eu pudesse citar aqui cada conversa, cada momento, cada apuro, cada alegria... não caberia. Mas está tudo guardado na minha cabeça e no meu coração, tenho certeza que sem ele muitas vezes eu não conseguiria, é minha base! Quem conhece sabe o quanto esse cara é especial, acho que por isso que prezo tanto esse tipo de relação, porque tudo o que eu já vivi ao lado dele, vou levar pra sempre comigo e isso ninguém tira da gente, NUNCA! 
Apesar de já não morar com ele há oito anos, ele nunca, nunca deixou de se fazer presente, todos os dias, não importa a forma... telefone, sms, msn ele está lá, sempre.
Seu jeito moderno, tiozão da galera.. faz com que ainda mais ele faça parte do meu mundo e das coisas que estão perto de mim, por outro lado, sua postura como pai, seu jeito de se impor, mantem as coisas exatamente como elas são. Isso se solidifica ainda mais pra mim, quando vejo que hoje ele é pai duas vezes... e com certeza, a minha história se repete. 

Obrigado pai, por todo seu cuidado, carinho com a gente, pelo seu total apoio principalmente nesses últimos cinco anos da minha vida... 'se eu pudesse escolher, escolheria você'. 

Te amo!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Tá bagunçado, tá tudo bagunçado...

Hoje foi um dia extremamente difícil pra mim, chorei rios o dia inteiro, tava super irritada, uma merda de pessoa, bosta completa. Tem muitas coisas acontecendo na minha vida, ando pensativa sobre muitos assuntos, decisões que venho adiando, projetos que eu não estou concluindo, enfim... sonhos jogados fora.  Me senti uma pessoa completamente frágil hoje, palavra que quase não combina comigo e usada em poucos e bem raros momentos da minha vida, mas foi assim que me vi hoje, detesto demostrar esse sentimento, detesto esse fracasso deliberado e pra tentar esconder isso acabo me tornando uma pessoa um pouco agressiva nas palavras e na forma de tratar os outros. E foi o que eu fiz hoje pela tarde na quase uma hora e meia de conversa ao telefone. O que obvio, depois me deixou ainda pior, principalmente quando se trata de alguém realmente especial pra gente... não consegui acertar nas palavras, nem explicar os sentimentos, mas na maior paciência continuei sendo escutada e tratada de uma forma sem igual, completamente diferente do meu jeito. Esse meu jeito torto de tentar arrumar as coisas é o que me faz bagunçar ainda mais. Pensei em algumas coisas hoje e não achei caminhos pra solucionar aquilo que tava me agustiando, não nesse momento pelo menos e então eu arrumei um jeito bobo e quase sem explicação pra matar aquilo que tava me matando... Na verdade explicação tem, mas óbvio eu não consegui dizer e ela é tão pequena sabe, mas é o que talvez eu precisava pra aquela hora, ou foi o jeito que eu arrumei pra fugir daquilo que eu não tava conseguindo. Quando se trata dessas coisas eu escrevo meio enrolado, enrosco nas palavras mas é o jeito que eu tenho de tentar ME entender, enteder o que está acontecendo ao meu redor.Li esse dias um texto, acho que no facebook 'Não canse quem te quer bem' e hoje aquilo me veio na cabeça e caiu assim como uma luva, fiz e ando fazendo exatamente o que diz o texto e por pura besteira, idiotice. Quero conseguir conquistar ainda mais, quero conseguir arrancar ainda mais sorrisos e ganhar ainda mais abraços, principalmente os que são pra gente sem igual, sabe aqueles?! E isso, é o que faz toda a diferença, é isso que me faz bem... preciso conseguir me doar mais (da maneira certa) pra algumas coisas porque via de uma mão só uma hora afoga.

domingo, 4 de março de 2012

To fechada pra balanço!

É isso! Meu mundo tá fechado pra visitação. To confusa, to pensativa, to indecisa, to triste. Preciso organizar algumas idéias na minha cabeça, preciso resolver alguns conflitos comigo mesma, preciso mesmo é parar de me cobrar e viver!
Sou minuciosa em relação algumas coisa que sinto e que penso, não passo por cima dos meus valores e por cima daquilo que eu acredito. E por isso resolvi me afastar de algumas coisas, não por mal ou não porque eu não queira viver determinadas situações e sim porque isso vai me trazer algumas respostas que eu preciso.
Sem acontecer nada, exatamente nada de novo, ou nada que possa ter me deixado desse jeito essa madrugada cheguei em casa bem chateada e cheia de indagações pra mim mesmo, em relação a tudo. Passei o dia remoendo palavras, momentos, lembrei de uma música que algum tempo não escutava e simplesmente ela não para de tocar aqui no meu pc! acho que já rodou no mínimo umas vinte vezes. Sim, isso é uma forma de tortura. Mas acho que é por isso que eu estou aqui, pra colocar tudo que não consigo, ou talvez acho que não devo dizer no momento, então escrevo! É uma maneira de colocar pra fora e aliviar, detesto fracasso e certas lamentações, enfrento, resolvo e pronto. Mas dessa vez não dá, preciso ponderar cada coisinha que tá me tirando sono, que tá me tirando o riso. Esses dias tempestuosos irão passar, eu sei que sim, mas primeiro eu preciso me encontrar, me perdi no meio dessa bagunça toda que eu mesma procurei, e eu vou me achar com certeza vou!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Um texto ímpar

Faz mais ou menos uns 40 minutos que eu estou entre essa e outras páginas abertas, parei aqui pensando e remoendo algo que meus dedos não consegue traduzir, sempre posto algo relacionado ao que estou sentindo mas hoje talvez não seja um dia bom pra isso, até porque eu não conseguiria descrever tal fragilidade. Não vim postar sobre qualquer tipo de insatisfação ou sobre os inúmeros pontos de interrogação que fazem parte dos meus pensamentos, então eu resolvi que seria um post sem um foco principal, fazendo dele talvez um post incompleto, exatamente porque não estou conseguindo traduzir as palavras e mais... não estou conseguindo traduzir aqui alguns sentimentos.Não consigo ser morna, ser mais ou menos, sou intensa, me permito e vou além, sempre! Raramente calculo meus passos e não me escondo atrás do que penso, do que acredito e daquilo que desejo, quando eu decido eu vou, dou minha cara pra bater mesmo, porem eu vivo num mundo hipócrita e por esses dias fui deixando que as coisas 'passem' por mim, não por covardia ou fragilidade e sim porque certos pensamentos estão sem tradução pra mim, embora eu seja pequena por fora e enorme por dentro.

É, assim sou eu!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mais perto dos 30 do que dos 20!

O inevitável aconteceu, 2.6 você chegou pra mim... agora não tem pra onde correr, querendo ou não estou mais perto do 30 do que dos 20.
Bom, como de costume lá vou dizer que não gosto muito do dia do meu aniversário. Então, vou começar com o velho discurso, muitas pessoas esperam ansiosamente o dia do aniversário eu não, não me agrada muito. Não sei explicar, mas se eu pudesse pularia do calendário. Devo dizer que esse ano, algumas mensagens e ligações mexeram bastante comigo, não pelas pessoas que me enviaram mas sim pelas palavras ditas e escritas que recebi. A maioria das minhas grandes amigas já se foram de Maringá ou sempre estão viajando nessa data, e nunca se esquecem do dia de hoje, como se fazem "presentes" em muitos momentos da minha vida. Não acho palavras pra descrever o que senti ao ler cada mensagem de carinho que recebi de pessoas importantes e essenciais pra mim. Mais que "parabéns Vanessa, felicidade, saúde e sucesso" eu recebi muita força, muito carinho... "que você continue sendo essa pessoa INDISPENSÁVEL na minha vida", "que você continue sendo essa mulher de coragem e atitude que eu tenho orgulho de ter como amiga" e que ao acordar alguém se lembrou de você com um enorme carinho e uma amizade sem igual e sempre, sempre presente. Não tenho como traduzir o que senti, nem escrever aqui tudo que me foi dito e enviado, mas com certeza foi um ano iluminado. Vou guardar cada palavrinha com muito carinho. E apesar de tudo, hoje foi um dia bom, chegou ao fim e eu vou deitar e pedir a Deus, forças pra continuar, sabedoria para escolher e alegria para não desabar.

E então, que seja doce...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Saudade é a palavra do dia

Hoje o dia tá meio sei lá, eu to estranha. Deve ser esse clima natalino e do qual eu não gosto nem um pouco, tá chovendo lá fora e aqui dentro a saudade só aumenta. Saudade de tudo, de pessoas importantes que hoje não estão mais comigo, de amigos e família que moram longe, e até de quem relativamente tá sempre ali. Deve ser essa coisa do natal que me deixou assim hoje... Comecei a pensar em tudo que eu vive nesse ano de 2011, mas essa retrospectiva vou deixar para um outro post, mas fato é que toda essa lembrança diária veio em forma de saudade. É a palavra do dia! Todo mundo querendo aproveitar os últimos dias do ano, sexta-feira... geral querendo sair sem hora pra voltar, menos eu! Talvez eu até faça isso, pra esquecer de tudo, pra não pensar, mas... hoje eu queria a companhia do meu tio que mora longe, queria sentar em algum lugar com aquelas melhores amigas, pra jogar papo fora, dar risada. Queria a companhia do meu pai pra um café e escutar as enormes besteiras que ele me diz e me faz rir. Queria um certo abraço, um filme e aquele carinho ímpar!
Engraçado como é a vida da gente, pessoas, músicas, momentos marcam sua história como nem você pode explicar. Eu tenho muita dificuldade com as palavras e por isso é muito, muito mais fácil eu me expressar escrevendo.
Não estou triste hoje, só estou pensativa e manhosa eu diria. Enquanto eu estava aqui escrevendo, meu telefone acaba de tocar e uma amiga muito querida de Cascavel acaba de me chamar pra um happy hour em mulheres, e então eu vou lá... Vou deixar esse aperto que tá comigo em casa e vou aproveitar algumas das pessoas especiais que Deus colocou no meu caminho, e o resto Ele cuida, acalma meu coração como sempre fez nos momentos difíceis.

--> Ouvindo: Grupo Disfarce - Nosso vídeo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Natal sem papai noel

"Estou preparando a minha árvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra

Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.

Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.

Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.

Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.

Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam... Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.

O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.

É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.

Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.

Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.

Façam o mesmo!

Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.

Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!

Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente. O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito...

E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível."

Pe. Fábio de Melo.