quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quem procura acha

Quem procura acha, com toda certeza esse não seria um título para o meu post de hoje, mas quando abri minha caixa de rascunhos ele estava lá e com um texto já começado, dizia sobre tempos atrás e algumas outras coisas que eu estava sentindo naquela época. Mas por um momento eu achei bem oportuno já que essa praticamente foi a frase do fim de semana passado. Fim de semana que por sinal eu queria poder pular do meu calendário 2011 e fingir que ele não existiu. Então eu resolvi enterrar aquele turbilhão de sentimentos que estava me trazendo coisas ruins e comecei até ter uma saudade gostosa. Estranho né? Pois é... tão estranho quanto o meu jeito Vanessa de ser.
As vezes nem eu me entendo sabe, eu andava tão segura de tudo aquilo que eu tava vivendo, me encantando com as coisas, com as pessoas, acreditando em sentimentos, fazendo a minha vida do meu jeito entende? vivendo livre, porem eternizando momentos e palavras...
Talvez esse foi um dos meus erros, eternizar aquilo que não pode ser eterno e achar que eu estava segura de tudo aquilo que estava vivendo. Sim, porque vamos combinar que se eu estivesse mesmo segura aquilo não ia me abalar da forma como foi. O que fez eu parar pra pensar ainda mais, afinal eu não podia deixar que meus sentimentos me controlassem. Tudo errado ou não, essa minha falta de controle só me descontrolou mais ainda. Sempre fui uma menina firme, decidida e persistente com as coisas que eu quero... quando eu decido eu VOU! E parece que por um momento aquilo não fazia mais parte de mim.
Então eu tirei algumas conclusões sobre o que eu deveria fazer, ou melhor, sobre aquilo que todo mundo e inclusive a minha razão esperava que eu fizesse. Mas infelizmente a Vanessa que eu conheço, embora não pareça é muito mais feita de emoção do que razão.
E no fim das contas, ou melhor... no meio dessa bagunça toda eu vi que não havia nada pra ser decidido, eu sabia dos riscos e eu sabia até onde eu deveria ir. O problema nisso tudo não foi o fim de semana passado, nem tudo que existiu ali, foi a forma como eu conduzi os meus sentimentos, ou melhor como eles fizeram parte de mim de um jeito em que a minha razão foi deixada de lado. Na verdade, tá tudo ainda muito confuso, é uma vontade de viver, e viver e viver e ah depois a gente vê... sabe assim?! Mas também um medo, um coisa estranha, medo é uma palavra que nunca fez parte da minha vida... eu não tenho medo das coisas, eu não tenho medo encarar desafios e de dar a cara pra bater, mas de repente ele apareceu e nesse instante eu travei, esperando que alguém ou alguma coisa me dissesse o que fazer e obvio isso não aconteceu, então eu continuo aqui lutando contra meus sentimentos e tentando deixar as coisas só um pouco mais bonitas. :)

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